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  • Vinícius Braga

As notícias internacionais mais importantes da semana


Estados Unidos anunciam saída do Acordo de Paris; estados e cidades americanas protestam

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou na quinta (1º) a decisão de retirar o país do Acordo de Paris, que define os compromissos globais na luta contra os efeitos das mudanças climáticas. O anúncio foi transmitido ao vivo pela TV e por outros meios de comunicação. De acordo com previsão de cientistas, as consequências para o clima da Terra poderão ser catastróficas, com o derretimento de geleiras, elevação do nível do mar e maior intensidade de eventos extremos como tempestades, enchentes, secas e furacões. Leia mais sobre isso neste link.

Um grupo de 12 governadores norte-americanos assinou um manifesto de boicote à saída do acordo sobre o clima. Também milhares de manifestantes foram as ruas de Nova York e Washington, bem como ativistas à Casa Branca em protestos contra a decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos do acordo de Paris – sobre os compromissos para diminuir a emissão de gases de efeito estufa.

Presidente de Cuba diz que país continua socialista apesar de abertura a empresas privadas

O presidente de Cuba, Raúl Castro, ressaltou nessa quinta-feira (1º) que o país continuará sendo socialista, depois que o Parlamento aprovou um plano de reforma para permitir que empresas privadas desenvolvam negócios lá. A Assembleia Nacional de Cuba analisou o andamento das reformas econômicas e sociais iniciadas em 2010, bem como o plano de desenvolvimento do país até 2030. Castro afirmou que os documentos, anteriormente aprovados pelo Comitê Central do Partido Comunista e agora apoiados pelo Parlamento, permitirão a “atualização” do modelo social e econômico. “Isso significa que vamos mudar tudo o que precisa ser mudado”, acrescentou o líder cubano. Ele também advertiu sobre a concentração da propriedade e da riqueza, mesmo que trabalhadores privados ou pequenas empresas sejam legais no país. Até agora, as reformas de Castro permitiram trabalhadores autônomos e pequenas cooperativas, mas o setor estratégico da economia nacional permanecerá nas mãos das empresas governamentais.

Organização dos Estados Americanos (OEA) não consegue consenso sobre crise na Venezuela

A 29ª reunião de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA), que ocorreu na quarta-feira (31) em Washington, foi suspensa depois de os países não conseguirem alcançar um consenso sobre o texto que deve ser aprovado para tentar solucionar a crise na Venezuela. Dois textos estavam em discussão, um formulado por países caribenhos e outro por Brasil, Guatemala, Colômbia, Argentina, Canadá, Honduras, México, Paraguai, Panamá, Estados Unidos, Costa Rica, Peru, Uruguai e Chile. A Venezuela tentou fazer com que o tema parasse de ser discutido nesta quarta-feira, mas os chanceleres concordaram que a situação deve continuar a ser debatida e o novo prazo para se alcançar um acordo entre os membros da organização é a Assembleia Geral da OEA, que ocorre entre os dias 19 e 21 de junho, na cidade de Cancún, no México.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, disse que o principal ponto divergente entre os dois grupos que apresentaram os projetos de resolução foi a convocação da Assembleia Constituinte por Nicolás Maduro. Durante sua intervenção, o ministro pediu a suspensão do processo constituinte. “Esse processo, do jeito que foi lançado, é incompatível com o diálogo, é incompatível com a negociação séria entre governo e oposição”, disse Nunes.

ONU denuncia bloqueio de ajuda humanitária à Síria e ataques a civis

A Organização das Nações Unidas (ONU) denunciou nessa terça-feira (30) o bloqueio ao fornecimento de ajuda humanitária na Síria e o uso da fome como “tática de guerra” pelos lados em conflito, enquanto continuam os ataques generalizados contra hospitais e civis. “Não podemos ficar em silêncio enquanto as partes desse conflito continuam utilizando a fome como método de guerra e impedem a entrega de água, comida e material sanitário”, alertou o chefe humanitário da ONU, Stephen O’Brien, no Conselho de Segurança. O’Brien lembrou que, apesar de a violência ter diminuído em algumas partes do país, o conflito continua com consequências “devastadoras” na população civil, que “carece dos recursos mais básicos” para sobreviver e se vê “obrigada a escolher entre morrer, passar fome ou fugir para o incerto”. “Mais de 100 mil pacotes de material médico foram retirados dos nossos comboios desde o início deste ano, e os ataques contra hospitais e centros médicos são cada vez mais frequentes”, informou.

O chefe humanitário da ONU expressou também preocupação com os ataques aéreos contra civis, ocorridos nas últimas semanas em cidades como Al Raqqa, o maior reduto do Estado Islâmico na Síria, dos quais foram vítimas mais de 100 mil pessoas, muitas delas mulheres e crianças. “Milhares de crianças foram assassinadas, e muitas das que conseguiram sobreviver foram torturadas, vítimas de violência sexual ou recrutadas forçosamente por terroristas”, declarou O’Brien. A ONU estima que cerca de 7 milhões de crianças na Síria vivem na pobreza, enquanto 1,7 milhão não podem ir ao colégio, já que milhares de escolas ficaram destruídas ou inacessíveis em consequência da guerra.

Brexit: Londres terá que renegociar 759 tratados com a UE

O Reino Unido terá que renegociar pelo menos 759 tratados internacionais em consequência da sua decisão de deixar a União Europeia (UE), segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (1°) pelo jornal britânico Financial Times (FT). Entre os tratados internacionais encontram-se 295 acordos bilaterais e multilaterais de comércio, 202 textos de regulação compartilhada que vão desde normativas antimonopólio até política de compartilhamento de dados. A informação é da agência Télam. Também deverão ser revistos 69 acordos pesqueiros – que definirão o acesso a determinadas águas e cotas de captura–, 65 termos relativos a transporte – em sua maioria sobre aviação –, 49 aduaneiros, 45 do setor de energia nuclear e 34 sobre agricultura.

FONTE: GUIA DO ESTUDANTE


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